"Olha-me de novo. Com menos altivez. E mais atento"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Etiquetas, para quê?

            Ontem, pela noite, pensei em escrever sobre humor, pois percebi uma bipolaridade de minha parte... Mas deixa isso pra lá! Quando se é muito efusivo, não dá para discorrer, a não ser que a efusão tenha a ver com a escrita, mas no meu caso... =P
            O engraçado é que ando querendo assuntos interessantes, que não eu, para te contar. Mas, Blog, tu és meu e, até onde eu sei, diário serve pra essas coisas mesmo. Não! Não me recrimine. Estou sendo sincera. Faço de tudo para que fiques agradável para ti, para mim e para os poucos que te acessam. No fim, eu acabo gostando. Tá, têm coisas que nem sei porque postei! Enfim...
             Eu vi meu livro de etiquetas sobre a mesa do PC e lembrei do porquê de eu tê-lo ganhado. °oO
        "Toma, menina! Vê se toma jeito, viu!" Disse meu avô, após me entregar um livro, sem embrulho, que mudaria a minha vida.
             Eu era desajeitada. Gostava de Avril Lavigne (Pode rir, eu deixo... Fases). Andava de Skate. Ouvia Charlie Brown e tocava uma bateria imaginária. Eu nem preciso dizer a meira maneira como me vestia. Eu era uma mistura de tudo o que uma menina não vestiria. Era o Chorão de maria chiquinha. Não tenho medo da verdade, Blog. O importante é que evoluí, não é?
             O fato é que o livro que vovô me entregou era tudo que eu não queria ganhar. Eu não era uma ogra, mas não queria ser uma lady. Era pedir demais, isso? Não, blog. Não era! Mas eu me vinguei... Ah, eu me vinguei... Li tudo o que nele havia e fiz de cada aprendizado uma escada para o meu sucesso (eles haviam criado um monstro e não sabiam)...
             Por causa desse livro, amo escrever cartas (isso é bom). Mas por causa dele, todas as sociais promovidas em minha casa, dispõem de "n" talheres, mais de um prato, por pessoa. Copo disso, copo daquilo. Só para eu não perder a mania de ser chata. Por causa dele, ninguém apoia os cotovelos em cima da mesa, num ambiante ambiente público. Nem beberica qualquer coisa, enquanto come, sem antes utilizar lenço de papel para eliminar resíduos da comida.
           Hahaha... Não sou tão chata assim. Não faço isso com todos. Só quando quero atormentar meus familiares.
             É uma pena afirmar que lutar para que todos se sofistiquem, nesta casa, me deixa deveras cansada. Como bem sabes, Blog, disse-te uma vez que eles parecem com a família da Tula do Cama Casamento Grego. Uma coisinha ou outra me faz pensar: "Deus, por que nasci nesta família??" Mas no fim das contas, acabo por me divertir...
            Acho que é isso aí... Cuidado comigo, hein. Eu também posso ser aterrorizante quando quero Huehues.
Saudosamente,
Renée Santa Brígida.