"Olha-me de novo. Com menos altivez. E mais atento"

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

            Querido diário ("Querido" não, que isso é coisa de boiola). Diário, otário (assim ficou melhor!),
   Eu estou competa completamente sem sono, então resolvi te contar umas coisinhas (conclusões) que vagueiam por minha cabecinha fértil.
   Eu tomava banho enau enquanto discorria uma análise sobre mim mesma (insanidade? Talvez.). Deves estar te perguntando o porquê disso. Eu respondo. Pessoas me julgam insensível, antirromântica (tá certo, nova regra??), ogra, etc. Não sou tão insensível assim. Sou medrosa confessa. Amor é uma coisa que se alimenta a cada dua dia e tenho plena convicção de que nada é eterno. Lógico que tenho medo de perder, mas minhas fobias eu escondo pra que só eu possa achá-las. Não, não quero postar coisas trágicas. Queria falar sobre fobias mesmo, utilizando-me como uma cobaia da vida.
   Freud sugere que a infância é a fase que nos molda. Os acontecimentos sofridos durante essa etapa da vida podem nos trazer alguns traumas. Talvez o fato de o meu irmão ter me jogado escada à baixo, quando eu tinha 6 anos, possa explicar porque tenho medo de altura. Talvez por assistir tantas brigas de casal eu tenha tanta raiva de discussões desnecessárias. Talvez por eu ter visto alguns romances se destruirem, eu tenha medo de dizer que amo, visando uma possibilidade triste chorar no dia seguinte. Talvez por eu ter sofrido com a separação de meus pais, eu tenha tanta vontade de ser mãe e fazer tudo diferente.
  E agora? O que Freud fez comigo? Sou fruto de experiências frustasdas frustradas e ainda sou acud acusada de não fazer nada para mudar. Ora, APA... Ok. O que uma telha rasgando a cabeça de meu irmão, deixou de trauma pra ele? Nunca mais ficar esperando manga cair, na frente de casa? Quem explica o meu vício por computador?? Carência afetiva? Faça-me o favor. Foi o que meu pai me disse: "Quer alguém pra conversar? Conversa comigo!" Acha que ele me entenderia? Que nada, só se eu conversasse com ele sobre  as peças  e programas do computador =P
  Tá certo, eu até que acato algumas dessas teorias sobre como eu me comporto em relação aos relacionamentos. Não sou dada à expressar emoções. Mas isso é crime?? Aposto que não. Mas sei dizer que quando amo, amo mesmo. E a pessoa sabendo, já me basta. Ou melhor, sentindo.
  Não, blog, não estou revoltada com o mundo. Estou revoltada com o Freud. Se ele não tivesse "descoberto" essas coisas, iríamos nos aceitar como somos e os únicos traumas que conece conheceríamos seriam lesões sofridas nos ossos. Contudo, posso te dizer que tenho tentado mudar. Tudo isso porque têm coisas que são expostas sem muito esforço, em determinados momentos... Então, deixa correr.
  Em 2011, eu prometo ser mais amável... Kkkk... O sono já bateu... Beijoquinhas =D
~*Miss*