"Olha-me de novo. Com menos altivez. E mais atento"

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uma homenagem válida, suponho...

                        Oi, Sr. Blog chato,
            O que me traz aqui não é confusão metal ou algo parecido. É só pra mostrar que não sou uma tratante. Eu lembro de datas, sempre. Ainda mais sendo esta (dias 16), data tão importante. Errr... Baby, eu nem sei se te lembras, mas hoje faz quatro meses que eu... Bom... Cortei meu cabelo XD (to zoando)... Mas faz quatro meses que eu também te beijei, valendo de fato - Tá, um pouco contra a vontade, mas foi... Mas como diz o ditado: "Tá no inferno, abraça o capeta!" - Não! Que comparação mais esdrúxula! Beijar-te foi mais que isso... E eu nem esperava tanto. E eu não preciso mentir no meu próprio blog [ninguém o lê mesmo]. Eu nem sei porque eu eu te quis tanto depois disso... Mas sabes o quanto lutei contra isso, vício.
            Eu quis/quero teu beijo como quem quer água no deserto. Apenas porque esqueço do mundo. Esqueço da vida. Esqueço de tudo. Não que isso me seja totalmente agradável, pois não gosto de me perder de mim. O fato é que tu mereces esse desabafo pra mim mesma e pra quem errar de endereço e vier parar no meu blog. Não, não há descrição para o que eu tenho sentido e/ou necessitado. Não há descrição porque eu jamais me senti tão dependente. Mesmo que isso signifique uma plaquinha dizendo: "Fim da linha", eu simplesmente a ignoro!
            Baby, não é porque eu tenho medo de sentir tudo isso que eu terei de ocultar. Ter-te me dá uma satisfação inmensa imensa e quando eu estou longe de ti, milhões de minhocas povoam minha cabeça, achando que estás fazendo qualquer coisa que possa me ferir [e se o fazes mesmo, não me deixa saber e me deixa logo, porque as coisas, aqui dentro, começam a murchar, desde já] Tá, pode ser só viagem minha. E isso está se estendendo por demais.
            Deixando de imaginar que Ele está lendo isso, blog. Quero que saibas que não me ajudas muito com minhas dores de cabeça. Já que quando me ponho a escrever, sinto que meu turbilhão de baboseiras se projeta pra cá =/
            All right... Foco! Parabéns pra nós, honey... Parabéns pra mim que tenho murrado (estou demais com a grafia, hoje) meus monstros até deixá-los caídos de quatro por um branquinho que me enche os olhos =] É só, Sr. Blog.

Cautelosamente,
RenéeStªBrígida

Eu não estou bem!!

              Olá, "queridinho" (Blé),

    Humor ácido. Impaciente... É assim que me encontro numa terça-feira pós-feriado. Eu sei lá porque acordei afim de chutar o balde (Eu hein!!) Na verdade eu até sei, mas não estou afim de compartilhar.
    Tenho aula, mas também não estou afim de ir (Cruzes). Mais azeda que eu só o limão... Fui e não fui à praia.
Olha, querido eu, assim não dá! Eu tento melhorar as coisas, mas parece que te pões contra todo tempo =/
    Da próxima vez é melhor ficar em casa, afundada na cadeira, twittando, escrevendo bobagens para por no blog ou querendo chamar atenção no MSN!!!
    Ser jovem, nos dias de hoje, é uma merda (perdoe a expressão), mas esta busca constante de si mesmo cansa! É um saco se indagar o tempo todo, se limitar para não parecer isso ou aquilo. Pior que ser jovem, é ser jovem e mulher (argh). Como que os homens querem saber o que nós queremos, se nem nós mesmas sabemos?? Eu vivo me perguntado qual proporção de mim devo expor! Ou eu assusto ou eu sou típica ingênua e nunca o meio termo.
   Quer saber, cansei... Não vou dizer que mudarei minhas concepções e/ou maneiras de agir, pois sei que será uma promessa vã. Sou o que sou e não o que os outros querem que eu seja - mesmo que sempre leve em consideração os desejos de alguém - e o mais importante, sou aquilo que nem eu sei que posso ser. Brigo inutilmente com meu modo de pensar ou agir...
  Li em algum lugar (Comunidade do orkut) que dizia assim: Tenho três vidas: A minha; a que a mamãe pensa que eu tenho e a que os outros inventam  (não necessariamente nessa ordem). Eu assino embaixo... Mas acrescento que tenho uma vida imaginária. Além do que eu posso controlar, estão meus sonhos que nem sempre surgem quando eu durmo.
   Valeu, diário... Por hoje é só! Já deu!!
                Att. Renée Stª Brígida

A Anedota da Mosca de Banheiro

Confesso que procurei, por hora, um inseto que me fosse proporcionar um animado trabalho, cheio de espetáculos selvagens na costumeira natureza. Infelizmente, meu faro de pesquisadora me abriu uma curiosidade inacreditável a respeito de um pequeno inseto que me provoca uma ira incrível. Explicar-lhes-ei...
Em minha casa, o regime de limpeza se dá de forma que cada um é responsável por seu “pedaço de terra” - fazendo um ledo trocadilho -. Portanto, sou responsável por manter meu quarto e tudo o que há nele, impecavelmente limpos; todas as sextas-feiras faço a vistoria e ajustes necessários, dentre eles, está a minha responsabilidade de limpar meu banheiro até que eu possa ver-me refletida no chão e nas paredes do mesmo, excluindo quaisquer resquícios de gordura corporal e de coisas estranhas por lá encontradas. O fato é que, após tanto esforço, sinto-me ligeiramente feliz... Ligeiramente porque, quando menos espero, um bichinho, feio (ressaltando), consegue acabar com minha felicidade.
É isso mesmo, falo da mosca do banheiro (vocês já haviam se dado conta de que era esse o seu verdadeiro nome?). Ela consegue ser irritantemente inerte e proliferante (sinceramente, não posso afirmar se esta palavra existe). Um ou dois dias após a limpeza, ela surge de tudo quanto é canto, com sua família de moscas com todos os tamanhos e toda moleza possível.
Passei a manhã da última sexta-feira a analisar seu comportamento, confesso que por pouco não me pus a bocejar... Como eu imaginara, a menos que eu a tocasse, ela não sairia do lugar onde estava, nem com todo o repertório de músicas que costumo cantar enquanto lavo o banheiro (provavelmente estas moscas devem ter problemas auditivos). Foi então que percebi que este seria o trabalho de pesquisa mais monótono da minha vida, mas não desisti e resolvi averiguar a existência deste adorável (ironia, tá?) animalzinho (Tenho a leve impressão de que ainda gostarei da sua companhia...).
Sentei-me à frente do computador e procurei qualquer catálogo de insetos, afinal, ainda não sabia seu nome vulgar, muito menos o científico. Colhi algumas informações, por exemplo:
“Essas mosquinhas de banheiro são dipteros (insetos com duas asas) da família Psychodidae, são também conhecidas como moscas-dos-filtros e são mesmo moradoras assíduas de banheiros. É difícil encontrar um banheiro que não tenha essas mosquinhas, isso porque é lá onde elas encontram o alimento para suas larvas.
Isso mesmo! Na boca do ralo e ao longo dos canos começa a se formar com o tempo, uma gosma gelatinosa onde crescem bactérias. Essas moscas depositam seus ovos nas paredes dos ralos e canos, próximo à superfície da água. Com a eclosão dos ovos, emergem larvas famintas que se alimentam deste coquetel gelatinoso de bactérias.
Não é necessário se preocupar com elas, ao que se sabe, são inofensivas, mas também são indicadoras de que é preciso fazer uma limpeza caprichada nos ralos dos banheiros. Para eliminar os focos, localize onde elas estão fazendo a sua ovipostura (geralmente nos ralos, no próprio ambiente). Feche os ralos ou, se não for possível, aplique cloro diariamente neles, para inibir a proliferação, pois pequenas concentrações de matéria orgânica são suficientes para suprir a existência desses insetos. Água sanitária e água fervente também ajudam a diminuir a incidência.”
 Como podem observar, não há muito que falar a respeito do comportamento desse bicho, pois se não existisse um animal denominado de preguiça, eu, certamente empregaria essa denominação à mosca de banheiro. Apesar da vida curta, essa mosquinha passa horas em estado de inércia, acho que a única diversão desse bicho é copular, pois se reproduz numa velocidade incrível.
Se eu encontrar comportamentos estranhos, relatá-los-ei.