"Olha-me de novo. Com menos altivez. E mais atento"

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

            Querido diário ("Querido" não, que isso é coisa de boiola). Diário, otário (assim ficou melhor!),
   Eu estou competa completamente sem sono, então resolvi te contar umas coisinhas (conclusões) que vagueiam por minha cabecinha fértil.
   Eu tomava banho enau enquanto discorria uma análise sobre mim mesma (insanidade? Talvez.). Deves estar te perguntando o porquê disso. Eu respondo. Pessoas me julgam insensível, antirromântica (tá certo, nova regra??), ogra, etc. Não sou tão insensível assim. Sou medrosa confessa. Amor é uma coisa que se alimenta a cada dua dia e tenho plena convicção de que nada é eterno. Lógico que tenho medo de perder, mas minhas fobias eu escondo pra que só eu possa achá-las. Não, não quero postar coisas trágicas. Queria falar sobre fobias mesmo, utilizando-me como uma cobaia da vida.
   Freud sugere que a infância é a fase que nos molda. Os acontecimentos sofridos durante essa etapa da vida podem nos trazer alguns traumas. Talvez o fato de o meu irmão ter me jogado escada à baixo, quando eu tinha 6 anos, possa explicar porque tenho medo de altura. Talvez por assistir tantas brigas de casal eu tenha tanta raiva de discussões desnecessárias. Talvez por eu ter visto alguns romances se destruirem, eu tenha medo de dizer que amo, visando uma possibilidade triste chorar no dia seguinte. Talvez por eu ter sofrido com a separação de meus pais, eu tenha tanta vontade de ser mãe e fazer tudo diferente.
  E agora? O que Freud fez comigo? Sou fruto de experiências frustasdas frustradas e ainda sou acud acusada de não fazer nada para mudar. Ora, APA... Ok. O que uma telha rasgando a cabeça de meu irmão, deixou de trauma pra ele? Nunca mais ficar esperando manga cair, na frente de casa? Quem explica o meu vício por computador?? Carência afetiva? Faça-me o favor. Foi o que meu pai me disse: "Quer alguém pra conversar? Conversa comigo!" Acha que ele me entenderia? Que nada, só se eu conversasse com ele sobre  as peças  e programas do computador =P
  Tá certo, eu até que acato algumas dessas teorias sobre como eu me comporto em relação aos relacionamentos. Não sou dada à expressar emoções. Mas isso é crime?? Aposto que não. Mas sei dizer que quando amo, amo mesmo. E a pessoa sabendo, já me basta. Ou melhor, sentindo.
  Não, blog, não estou revoltada com o mundo. Estou revoltada com o Freud. Se ele não tivesse "descoberto" essas coisas, iríamos nos aceitar como somos e os únicos traumas que conece conheceríamos seriam lesões sofridas nos ossos. Contudo, posso te dizer que tenho tentado mudar. Tudo isso porque têm coisas que são expostas sem muito esforço, em determinados momentos... Então, deixa correr.
  Em 2011, eu prometo ser mais amável... Kkkk... O sono já bateu... Beijoquinhas =D
~*Miss*

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Espírito de quê?

          Tá, pode até ser que o Natal tenha virado uma manifestação cara do capitalismo exacerbado do qual vive nossa sociedade. Mas pensar apenas por esse lado não é esquecer também que quando o Natal se aproxima, pelo menos no meu caso, o coração amolece, a gente fica com vontade de abraçar todo mundo e sorrir sem motivo? As musiquinhas de Natal até que me irritam, mas quando ouço meu irmãozinho cantá-las, eu posso perceber o cunho emocional que elas carregam.
        Minha família pode até parecer com a família do "Casamento Grego", eles só sabem falar em dois volumes: o forte e o mais forte; ninguém sabe esperar um acabar de falar para então começar; enfim... Eles são atabalhoados mesmo, mas e daí? No Natal, todos viram ladies and gentlemen, pessoas sensíveis que aturam músicas clássicas e um bom texto, que vovô todo ano se dá ao trabalho de criar.
        Tá, confesso que essas coisas que me comovem só acontecem até meia-noite, depois todos trocam presentes e conversam sobre eles, mostram-se comoções que as vezes nem existem e ficamos olhando com cara de compaixão para os outros. Isso é bobo... Na verdade, gosto de pré-natal e não do Natal em sim. Mesmo que compras de Natal me deixem louca. É legal também o pós-Natal, este nos enche de esperanças só de imaginar que falta uma semana para o próximo ano.
          A gente sempre espera que o próximo ano supere o anterior, em coisas boas.A gente sempre espera mais do ano que vem. Assim como as segundas-feiras, ele é marcador para projetos: "Ano que vem eu estudo", "Ano que vem me dedico", "Ano que vem emagreço", "ano que vem isso", "Ano que vem aquilo". Isso é uma coisa boa, sinal de que não desistimos de nós, que mesmo apenas em palavras, temos força de vontade! Por isso vivo cada segundo do pré e pós Natal, porque no dia do Natal, eu encho minha cara de champangne e esqueço a nostalgia ligando pra quem a saudade aperta, abraçando quem está do meu lado e comendo muuuuito. Porque, cá pra nós, comida de Natal é muito boa (hummm) ^^'
            Feliz (tempo de) Natal pr'aqueles que não perdem uma só postagem minha. Ou para quem só está passando por aqui. Para quem está lendo meu blog pela primeira vez, ou o abriu por abrir. =D

domingo, 28 de novembro de 2010

O primeiro amor a gente nunca esquece =P

                     Buenas, Blog,
         Saudades já! É, não tenho tido tempo de trocar idéias contigo. Ah, deixa de ser chato... Tenho muitas responsabilidades, agora.
         Bom, vamos ao que interessa... Esta tarde estive passeando com meus irmãos e minha prima, enquanto minha irmã e minha prima falavam sobre "estar afim de" alguém. Minha irmã tem dez anos e minha prima doze, imagine o grau da conversa... Tão bonitinhas, falando com tanto in entusiasmo, sobre os meninos que as fazem bambear. Rapidamente abstraí. Voltei no tempo, num segundo já estava com doze para treze anos, participando de uma gincana, na escola, onde conheceria o menino que mudaria a minha vida. Eu era fã de Charlie Brown, CPM 22 e tudo que era bandinha da moda, mas da minha moda, a de skatista. Isso, esta pessoa que vos fala, era uma menina que usava calça folgadona, all star bota ou tênis de skatista e touca. Era bem estilo, tá! Não, eu não tinha vergonha! Gostava de andar assim, de andar de skate, de ser diferente.
          Tá, mas vamos voltar ao assunto... Estava eu, na escola, sentana sentada numa mesa, de frente pra ele. E eu nem sabia seu nome, o que curtia ou que série fazia. Só sei que quando o vi entrando, me perguntei como pude passar tanto tempo sem tê-lo percebido pelos corredores do colégio. Ele vestia uma calça jeans folgada, tal qual as minhas. Estava com blusa de Educação Física, ciza cinza que combinava com a cor de seus olhos de avelã. Os cabelos lisos e sedosos. Tá, ele tinha um nariz um pouco grande. Era alto, usava óculos e tinha um sorriso que me derretia. Tal qual um Rei (sugerido pelo nome :x).
         Passaram-se os meses, o ano acabou e só o que eu consegui descobri é que ele tinha dois irmãos mais novos, seu nome, sua idade e sua série. Mas o começo do ano prometia. E prometia mesmo. Eu não só pensei numa estratégia para conseguir o número de telefone dele, como o fiz. Peguei a lista de frequência da turma dele e, lá estava ele (cheio de luzes piscando ao redor), o número tão desejado. Eu o anotei, depressa, morrendo de medo de ser descoberta. Depois de alguns dias só, foi que tive coragem de ligar - Pra falar a verdade, uma amiga ligou por mim -. Eu falei com ele. Ouvi sua voz, ao telefone. Ele disse o "oi" que faria do meu coração uma escola de samba inteira. E eu... Eu... Eu quase desligo de euforia. T Disse o "oi" mais trêmulo que encontrei dentro de mim; disse que ele não me conhecia e criei um heterônimo: Daniela - mais tarde descobriria que este nome estaria infortunado -.
        Todos ou dias eu perturbava o menino (se ele, por ventura, ler isso, espero que ele me perdoe por tantas horas que roubei dos dias dele XD), tigava ligava por volta das sete, oito horas da noite, TODOS os dias. Coitado, eu sei... Ele me deu o número do celular dele e eu ficava que nem uma louca quando o via. Mesmo que ele não soubesse quam quem eu era, de fato. Pra encurtar a história, quando ele soube de quem se tratava. Eu só era uma molequinha da sétima série que gostava de um rapazinho do segundo ano, que ainda tinha uma namorada. A talzinha se chamava Daniela, veja só!! Minhas amigas me ajudavam a espionar a vida do menino, a fazer coisas absurdas, como pegar do lixo um pedaço da calça dele, cortada pelo mesmo. Mesmo assim, ele, amigavelmente, decidiu que eu faria parte do seu rol de colequinhas e me tratava super bem, o que me fazia mais gamada no pequeno.
         O tempo passou e nada eu consegui, a não ser descobrir que não tinha problemas cardíacos, pois se eu tivesse, não resistiria às emoções que ele me causava. Ele estava agora no terceiro ano e eu na oitava série. Mal sabia que raramente o veria, mas a vida me reservara mais que isso. Ele foi, Blog, o meu príncipe encantado. Que não me acordou com um beijo. Que não dançou valsa comigo. Que só sobreviveu ao meu mundo imaginário.
Saudosamente,
RenéeStªBrígida

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fofoquinha, Blog,

            Eu sei! Já vi a hora! Deveria estar dormindo, se pretendo caminhar cedo. Mas o que eu posso fazer se a vontade de escrever não me deixa dormir?
            Mas o que realmente me traz aqui é a minha vontade de falar sobre minhas experiências de beijo. Isso mesmo. Quis compartilhar contigo minha tragicomédia-romântica história sobre beijo (Rs.).
           Lá nos primórdios da civilização... Brincadeirinha. Tá, mas o fato ocorreu no século passado ainda, quando eu nem saci sabia que escrever seria uma paixão.
           Lá estou eu, beirando os nove anos de idade (inacreditavelmente, não me recordo da data), em um quarto com um menino, que eu considerava um primo (pode zoar, blog, sei bem o que estás pensando!), num horório horário em que eu deveria estar na cama. Desleixo de adulto, deixar duas crianças à sóis, assistindo uma fita cassete (lembra disso?) de culinária, altas horas da madrugada. Já sabe onde isso iria dar... Em brincadeiras sem sentido. Mas a idéia de brincar de professor partiu dele e, adivinha... Ele quis me ensinar a beijar.
           Ok, ok... Eu não era tão inocente assim. Sabia que este fato me faria incrível, no outro dia, para os meus amigos de sala, mais chegados. Só que, apesar de eu ter imitado várias cenas de beijos na minha mão e nos joelhos (estou ficando constrangida, mas já comecei) e ter dado umas bitoquinhas em amiguinhos de colégio (bitocas inocentes), eu era inexperiente e isso me deixava com muito medo. Do meu desempenho eu não me lembro... Não sei se ele se lembra, nem quero saber... Deve ter sido horrível. Entretanto, do gosto eu lembro. Não, não é uma crítica, é uma lembrança fatídica (nem tanto assim), mas tinha gosto de alpiste (comida de passarinho). Engraçadinho... Não, eu nunca provei alpiste, mas pelo cheiro, conseguimos supor alguns sabores (o nome disso é sinestesia). Ademais, beijei-o muito ainda, até que o próximo viesse. Creio que eu tenha evoluido, significativamente até os meus dez anos, numas férias ao Marajó, onde descobriria que beijar era um exercício agradável (Rs.).
          Mas eu não vou fazer uma lista aqui, para evitar falácias a meu respeito. Só o que posso dizer é que numa busca empírica de aperfeiçoamento, conheci cada espécie de lábios: carnudos ou finos; devoradores ou tímidos; afoitos ou precisos. Alguns deles nem lembro mais a emoção causada, de outros, jamais esquecerei. Uns eu prefiro esquecer e outro, eu prefiro ter por muito tempo ainda.
         Eu li sobre a importância do beijos, ontem pela manhã, por isso essa vontade de escrever a respeito. Essa insônia boba. Então... Sei que faltou um happy end, mas eu já perdi meu foco, só me resta deixar assim mesmo (você gostando ou não!).
          Por aqui te deixo um pedacinho de mim... Boa madrugada! Espero dormir, agora!
"Insoniamente",
Renée Santa Brígida.

domingo, 21 de novembro de 2010

O que há de bom, Sr. Blog?

            Doce ilusão a minha, achar que me acabaria na pista, hoje! Como sempre, os contratempos passam feito rolo compressor em minhas programações =§. Mesmo assim eu creio que ainda possa explicar pra ti o porque de eu gostar tanto de reggae. Vamos lá:
            Tudo que é tipo de ritmo que eu dance, seja lá em qual festa que eu for, em qual(is) companhia(s) eu estenha esteja [...]
(Esperando... Sei que têm milhares de pensamentos esvoaçados, nessa cabecinha)
                 - Calma, blog... Eu fui ali, comprar um sorvetinho (encontrei uma conhecida ainda) pra poder me reestruturar.
                 Voltando...
            So, não importa a companhia ou o ritmo (agradável, tá!), eu me entrego, fecho meus olhos e esqueço do mundo. Só que com o reggae, é mais sublime... Eu sinto que ele me eleva (Não! Eu não uso entorpecentes!). Eu fecho meus olhos, faço meu biquinho, levanto meus ombros e viajo, sem rumo, pela vida e a música é como uma trilha sonora pra meu mix de pensamentos. Sei que parece bobagem de minha parte, mas acho que nada se compara a isso. Somente porque me desprendo de qualquer avaliação externa. Que se exploda as designações de quem observa. Ação pensada com reação negada.
             Acho que eu consegui o que queria... É, eu confesso. Me dispersei um cou pouco, mas foi porque fiquei soterrada de informações externas, desde a hora que voltei pra cá. Eu até que estava inspirada, mas inspiração murchou aqui dentro.
             Bom, blogzinho, eu vou sair daqui, voltar pro meu Twitter. Falou. Até amanhã, talvez. Se eu conseguir estudar à tempo! Beijoquinhas.
Monotonamente,
Renée Santa Brígida

E aí, Blog,

            Hoje parece ter sido válido, até então... Válido para uma postagem UP. Tudo isso porque fiz planos pra esta tarde =D. Curtir uma radiola numa casa de shows (Açaí Biruta). Faz tanto tempo que não saio pra dançar que parece que estou esperando meu aniversário Huehuehues.
          Não, pára... Não é só por isso! O cara que eu mais amo, veio me ver, hoje. Ele me faz tão feliz, principalmente quando diz: "que me amo"; Ou quando sorri um sorriso de céu pra mim. É, eu sei que ele pode acabar com toda a minha programação de hoje, mas o que importa. Apesar da minha vontade estar explodindo pelo corpo, ficar do ladinho dele é o máximo. Tê-lo, aqui, aprontando no meu quarto, bagunçando minha cama, meus livros, meus ursinhos é deveras agradável... -Tá, já te deixei curioso demais- Trata-se de meu pequeno príncipe, meu irmãozinho. Olha:
Ele não é uma riqueza?? Um príncipe, mas danadooo.O. Consegue me enlouqucer =P
Aiaiaiai... Eu estou sem vontade de escrever mais... Quando eu chegar da rua, se eu realmente for, eu escrevo sobre a beleza de dançar reggae (minha 2ª paixão, depois da psicologia).
Tchau!
Att. Renée Santa Brígida.

sábado, 20 de novembro de 2010

Oi, de novo,

            Nem acredito que foste fuçado esses dias... Bom, mas isso não é ruim. Sinal de que tenho público ^^ (Nossa, como sou modesta). Hoje estou bem cansada pra escrever, e no entanto, estou aqui, lutando contra meu sono pra te pôr em dia. [Pudeste perceber que eu não ligo pra nova regra da língua portuguesa].
           Eu quero mesmo sobr sombra e água fresca. Quero o reggae, o mar e alguém para eu me aportar (^^)... Eu quero tanta coisa que meu corpo até desiste de querer e prefere querer sonhar com tudo isso agarrando meus travesseirinhos. Por falar neles... Eu acho que tenho variado das idéias... Acredita, Blog, que na noite passada esperei inutilmente que um dos dois (travesseiros) tomassem alguma atitude??
            Não entendeu, não é? É que nem sempre é num deles em que me afago. E quando não é um deles, e sim meu portinho que me acanha, me acostuma mal =P (Ah, esse menino!!). É, eu pareço uma louca, mas há uma justificativa plausível... A saudade... O que se faz agora?.
          Percebeste o quanto tenho mudado esse tempo? Tenho estado piegas demais! - Postura, menina! Tens que manter tua linha durona! Bem ogra, sem frescuras! - Agora é tarde... Não consigo mais escapar disso (AAaaAaAaA). E eu, finalmente pareço ridícula para o mundo inteiro (ou para os pouco que te virem). Não importa! Importa pra mim, já que isso tudo foge do meu comum... Tá, eu não consigo ser inteiramente sentimental, ainda (e o que me mete medo é esse "ainda")... Não encontro o limiar entre meu eu-ogro e minha sentimentalidade. E eu não quero mais me justificar... Já sou uma ridícula, agora é auen aguentar as chacotas.
Até mais ver,
Att. Renée Santa Brígida 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu estou encantada...

Quando fui chuva - Maria Gadú e Luís Kiari

Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minha dança os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha sem ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim, no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim, no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra a tua boca

E mesmo que em ti, me perca
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim, no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim, no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uma homenagem válida, suponho...

                        Oi, Sr. Blog chato,
            O que me traz aqui não é confusão metal ou algo parecido. É só pra mostrar que não sou uma tratante. Eu lembro de datas, sempre. Ainda mais sendo esta (dias 16), data tão importante. Errr... Baby, eu nem sei se te lembras, mas hoje faz quatro meses que eu... Bom... Cortei meu cabelo XD (to zoando)... Mas faz quatro meses que eu também te beijei, valendo de fato - Tá, um pouco contra a vontade, mas foi... Mas como diz o ditado: "Tá no inferno, abraça o capeta!" - Não! Que comparação mais esdrúxula! Beijar-te foi mais que isso... E eu nem esperava tanto. E eu não preciso mentir no meu próprio blog [ninguém o lê mesmo]. Eu nem sei porque eu eu te quis tanto depois disso... Mas sabes o quanto lutei contra isso, vício.
            Eu quis/quero teu beijo como quem quer água no deserto. Apenas porque esqueço do mundo. Esqueço da vida. Esqueço de tudo. Não que isso me seja totalmente agradável, pois não gosto de me perder de mim. O fato é que tu mereces esse desabafo pra mim mesma e pra quem errar de endereço e vier parar no meu blog. Não, não há descrição para o que eu tenho sentido e/ou necessitado. Não há descrição porque eu jamais me senti tão dependente. Mesmo que isso signifique uma plaquinha dizendo: "Fim da linha", eu simplesmente a ignoro!
            Baby, não é porque eu tenho medo de sentir tudo isso que eu terei de ocultar. Ter-te me dá uma satisfação inmensa imensa e quando eu estou longe de ti, milhões de minhocas povoam minha cabeça, achando que estás fazendo qualquer coisa que possa me ferir [e se o fazes mesmo, não me deixa saber e me deixa logo, porque as coisas, aqui dentro, começam a murchar, desde já] Tá, pode ser só viagem minha. E isso está se estendendo por demais.
            Deixando de imaginar que Ele está lendo isso, blog. Quero que saibas que não me ajudas muito com minhas dores de cabeça. Já que quando me ponho a escrever, sinto que meu turbilhão de baboseiras se projeta pra cá =/
            All right... Foco! Parabéns pra nós, honey... Parabéns pra mim que tenho murrado (estou demais com a grafia, hoje) meus monstros até deixá-los caídos de quatro por um branquinho que me enche os olhos =] É só, Sr. Blog.

Cautelosamente,
RenéeStªBrígida

Eu não estou bem!!

              Olá, "queridinho" (Blé),

    Humor ácido. Impaciente... É assim que me encontro numa terça-feira pós-feriado. Eu sei lá porque acordei afim de chutar o balde (Eu hein!!) Na verdade eu até sei, mas não estou afim de compartilhar.
    Tenho aula, mas também não estou afim de ir (Cruzes). Mais azeda que eu só o limão... Fui e não fui à praia.
Olha, querido eu, assim não dá! Eu tento melhorar as coisas, mas parece que te pões contra todo tempo =/
    Da próxima vez é melhor ficar em casa, afundada na cadeira, twittando, escrevendo bobagens para por no blog ou querendo chamar atenção no MSN!!!
    Ser jovem, nos dias de hoje, é uma merda (perdoe a expressão), mas esta busca constante de si mesmo cansa! É um saco se indagar o tempo todo, se limitar para não parecer isso ou aquilo. Pior que ser jovem, é ser jovem e mulher (argh). Como que os homens querem saber o que nós queremos, se nem nós mesmas sabemos?? Eu vivo me perguntado qual proporção de mim devo expor! Ou eu assusto ou eu sou típica ingênua e nunca o meio termo.
   Quer saber, cansei... Não vou dizer que mudarei minhas concepções e/ou maneiras de agir, pois sei que será uma promessa vã. Sou o que sou e não o que os outros querem que eu seja - mesmo que sempre leve em consideração os desejos de alguém - e o mais importante, sou aquilo que nem eu sei que posso ser. Brigo inutilmente com meu modo de pensar ou agir...
  Li em algum lugar (Comunidade do orkut) que dizia assim: Tenho três vidas: A minha; a que a mamãe pensa que eu tenho e a que os outros inventam  (não necessariamente nessa ordem). Eu assino embaixo... Mas acrescento que tenho uma vida imaginária. Além do que eu posso controlar, estão meus sonhos que nem sempre surgem quando eu durmo.
   Valeu, diário... Por hoje é só! Já deu!!
                Att. Renée Stª Brígida

A Anedota da Mosca de Banheiro

Confesso que procurei, por hora, um inseto que me fosse proporcionar um animado trabalho, cheio de espetáculos selvagens na costumeira natureza. Infelizmente, meu faro de pesquisadora me abriu uma curiosidade inacreditável a respeito de um pequeno inseto que me provoca uma ira incrível. Explicar-lhes-ei...
Em minha casa, o regime de limpeza se dá de forma que cada um é responsável por seu “pedaço de terra” - fazendo um ledo trocadilho -. Portanto, sou responsável por manter meu quarto e tudo o que há nele, impecavelmente limpos; todas as sextas-feiras faço a vistoria e ajustes necessários, dentre eles, está a minha responsabilidade de limpar meu banheiro até que eu possa ver-me refletida no chão e nas paredes do mesmo, excluindo quaisquer resquícios de gordura corporal e de coisas estranhas por lá encontradas. O fato é que, após tanto esforço, sinto-me ligeiramente feliz... Ligeiramente porque, quando menos espero, um bichinho, feio (ressaltando), consegue acabar com minha felicidade.
É isso mesmo, falo da mosca do banheiro (vocês já haviam se dado conta de que era esse o seu verdadeiro nome?). Ela consegue ser irritantemente inerte e proliferante (sinceramente, não posso afirmar se esta palavra existe). Um ou dois dias após a limpeza, ela surge de tudo quanto é canto, com sua família de moscas com todos os tamanhos e toda moleza possível.
Passei a manhã da última sexta-feira a analisar seu comportamento, confesso que por pouco não me pus a bocejar... Como eu imaginara, a menos que eu a tocasse, ela não sairia do lugar onde estava, nem com todo o repertório de músicas que costumo cantar enquanto lavo o banheiro (provavelmente estas moscas devem ter problemas auditivos). Foi então que percebi que este seria o trabalho de pesquisa mais monótono da minha vida, mas não desisti e resolvi averiguar a existência deste adorável (ironia, tá?) animalzinho (Tenho a leve impressão de que ainda gostarei da sua companhia...).
Sentei-me à frente do computador e procurei qualquer catálogo de insetos, afinal, ainda não sabia seu nome vulgar, muito menos o científico. Colhi algumas informações, por exemplo:
“Essas mosquinhas de banheiro são dipteros (insetos com duas asas) da família Psychodidae, são também conhecidas como moscas-dos-filtros e são mesmo moradoras assíduas de banheiros. É difícil encontrar um banheiro que não tenha essas mosquinhas, isso porque é lá onde elas encontram o alimento para suas larvas.
Isso mesmo! Na boca do ralo e ao longo dos canos começa a se formar com o tempo, uma gosma gelatinosa onde crescem bactérias. Essas moscas depositam seus ovos nas paredes dos ralos e canos, próximo à superfície da água. Com a eclosão dos ovos, emergem larvas famintas que se alimentam deste coquetel gelatinoso de bactérias.
Não é necessário se preocupar com elas, ao que se sabe, são inofensivas, mas também são indicadoras de que é preciso fazer uma limpeza caprichada nos ralos dos banheiros. Para eliminar os focos, localize onde elas estão fazendo a sua ovipostura (geralmente nos ralos, no próprio ambiente). Feche os ralos ou, se não for possível, aplique cloro diariamente neles, para inibir a proliferação, pois pequenas concentrações de matéria orgânica são suficientes para suprir a existência desses insetos. Água sanitária e água fervente também ajudam a diminuir a incidência.”
 Como podem observar, não há muito que falar a respeito do comportamento desse bicho, pois se não existisse um animal denominado de preguiça, eu, certamente empregaria essa denominação à mosca de banheiro. Apesar da vida curta, essa mosquinha passa horas em estado de inércia, acho que a única diversão desse bicho é copular, pois se reproduz numa velocidade incrível.
Se eu encontrar comportamentos estranhos, relatá-los-ei.